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O presidente norte-americano, Joe Biden, conversou com as principais autoridades do governo ucraniano em Varsóvia neste sábado, e chamou o presidente russo, Vladimir Putin, de "carniceiro" durante encontro com refugiados que fugiram da guerra na Ucrânia para a capital polonesa.
Em seu segundo dia na Polônia, Biden apareceu em uma reunião entre o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba; o ministro da Defesa, Oleksii Reznikov; o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken; e o secretário de Defesa, Lloyd Austin.
A Ucrânia recebeu mais promessas de segurança dos Estados Unidos no desenvolvimento de uma co-operação de defesa, disse Kuleba a repórteres, e Reznikov expressou "otimismo cauteloso" após a reunião com Biden.
"O presidente Biden disse que o que está acontecendo na Ucrânia mudará a história do século 21, e trabalharemos juntos para garantir que essa mudança seja a nosso favor, a favor da Ucrânia e a favor do mundo democrático", disse Kuleba à rede nacional de televisão da Ucrânia pouco depois.
Após uma outra reunião com seu correspondente polonês, Andrzej Duda, Biden reiterou o "sagrado" compromisso de Washington com garantias de segurança dentro da Otan, da qual a Polônia é membro.
A Ucrânia não é membro da Otan, e os Estados Unidos temem serem arrastados para um confronto direto com a Rússia, mas Washington prometeu defender cada centímetro de território da Otan.
A Casa Branca afirmou que em um discurso em Varsóvia ainda neste sábado Biden "fará comentários sobre os esforços coletivos do mundo livre para apoiar o povo da Ucrânia, responsabilizar a Rússia pela sua guerra brutal e defender o futuro enraizado em princípios democráticos".
Em Varsóvia, Biden também visitou um centro de recepção de refugiados no estádio nacional. Mais de 2 milhões de pessoas fugiram da guerra para a Polônia, das 3,8 milhões que deixaram a Ucrânia no total.
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